O Projeto Rosa Esperança, realizado por estudantes da Escola Salesiana Brasília (ESB), foi destaque e pré-classificado para concorrer ao Prêmio Educador Transformador.

Esse projeto teve a participação dos professores Elias Júnior (matemática, maker e empreendedorismo), Édipo Consoli (programação maker e eixo estruturante fixo) e das professoras Mayara da Silva (comunicação) e Sanantana Vicêncio (arte e designer), como parte do itinerário formativo do novo ensino médio.

O Prêmio Educador Transformador é destinado a professores brasileiros de escolas públicas ou privadas, que implementaram projetos educacionais com alunos desde a educação infantil ao ensino superior, nos últimos três anos.

Etapas para receber o Prêmio Educador Transformador

Para concorrer ao Educador Transformador, o projeto deve ser desenvolvido com alguma ação inovadora, com mobilização dos estudantes para situações do cotidiano, com olhar para problemas reais da vida.

O Prêmio Educador Transformador é fruto da união do Prêmio Professor Transformador da Bett Brasil e Instituto Significare, e do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora do Sebrae. Essa iniciativa reconhece e promove práticas educacionais transformadoras.

Entre 2.897 inscrições na edição de 2023, a Escola Salesiana Brasília já está na lista dos 256 projetos pré-selecionados.

Conheça o Projeto Rosa Esperança

O Rosa Esperança é um projeto cujo tema é a pobreza menstrual, uma problemática emergente no país. “Rosa” simboliza a delicadeza ou sensibilidade feminina. Já “Esperança”, remete ao fato de a sociedade lutar por direitos femininos, sobretudo a garantia do básico, como componentes higiênicos, para as mais vulneráveis.

No Brasil, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em casa. De acordo com o Unicef, mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas. Essa foi a mola propulsora para que alunos da Escola Salesiana desenvolvessem o projeto.

O objetivo é criar uma máquina que produz absorventes. Mas, para isso, é preciso descobrir os diferentes elementos que permeiam a fabricação do acessório e, também, o impacto dele tanto no meio social quanto no ambiental.

Antes de chegar lá, os alunos estão aprendendo a elaborar absorventes com os materiais que têm na própria casa. Isso contribui tanto para a redução de lixo, a partir do reaproveitamento de material, quanto para a redução de gastos.

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